Um clássico é um clássico. E você, amante do cinema, provavelmente já ouviu falar sobre diversos filmes que se tornaram ícones da cinematografia e perpassam gerações, estilos e modismos. Mas, por acaso, você sabe o que torna um filme um clássico?
Para além dos grandes sucessos de bilheteria, os filmes clássicos são reconhecidos por sua qualidade artística, sua relevância cultural e sua influência duradoura. E a Reserva Imovision, nossa distribuidora de filmes independentes, possui um extenso catálogo que inclui filmes clássicos de todos os tempos.
Vamos juntos conhecer alguns exemplos de filmes que podem ser considerados novos clássicos e estão disponíveis na nossa plataforma, esperando por você?
Afinal, o que torna um filme clássico?
Não é à toa que um clássico se torna um clássico. Apesar das variantes que envolvem uma resposta ao “o que torna um filme clássico?”, existem algumas características que fazem com que uma obra entre nesse grupo tão conceituado.
Um filme pode ser considerado um clássico, por exemplo, quando ele resiste ao tempo porque possui narrativas originais que continuam relevantes, impactantes e influentes para diferentes gerações.
Além disso, existem os aspectos técnicos e artísticos: uma fotografia bem feita, uma trilha sonora que casa com o enredo, a mistura coerente de diferentes estilos estéticos ou de gênero. Na maior parte das vezes, uma junção de todas essas qualidades é o que é capaz de fazer uma obra cinematográfica entrar para a história.
“A Fita Branca”, de Michael Haneke
Um dos grandes clássicos modernos do cinema europeu está presente no catálogo da Reserva Imovision. Isso mesmo, estamos falando de “A Fita Branca”, do premiado diretor austríaco Michael Haneke, conhecido por filmes como “A Professora de Piano” (2001) e “Violência Gratuita” (1997).
Lançado em 2010, “A Fita Branca” se passa em um vilarejo no norte da Alemanha às vésperas da Primeira Guerra Mundial. Incidentes estranhos começam a acontecer nessa pequena comunidade rural, e o professor de um coral de crianças e adolescentes tenta encontrar a origem desses mistérios.
A premissa, dita assim, parece simples. Mas é claro que, como todo filme de Haneke, nada é simples. Uma história sobre as sementes do nazismo e o mal que mora entre nós, “A Fita Branca” foi o vencedor da Palma de Ouro em Cannes e é considerada uma peça essencial no cinema contemporâneo.
“A Trilogia das Cores”, de Krzysztof Kieslowski
Três filmes, três histórias, três mulheres. “A Trilogia das Cores”, dirigida pelo cineasta polonês Krzysztof Kieślowski, engloba três belas obras que abordam as narrativas de três mulheres em distintas situações na França dos anos 90.
Cada filme foi relacionado com uma das cores da bandeira francesa (branco, azul e vermelho) e, no Brasil, os títulos das obras receberam as palavras do lema da Revolução Francesa – liberdade, igualdade e fraternidade. Novos clássicos para ninguém colocar defeito!
“A Liberdade é Azul”, de Krzysztof Kieslowski
Lançado em 1994 aqui no Brasil, esse primeiro filme d’A Trilogia das Cores acompanha a vida de Julie, interpretada pela inesquecível Juliette Binoche. Depois de perder a filha e o marido em um acidente de carro, a protagonista quer a liberdade. Mas não qualquer liberdade: especificamente a liberdade de esquecer da sua vida antes da perda.
Em tons azuis, o filme é envolto na melancolia e na dor de quem se vê obrigado a continuar.
“A Igualdade é Branca”, de Krzysztof Kieslowski
Lançado um ano após “A Liberdade é Azul”, o segundo capítulo da trilogia chega com ares tragicômicos e nos conta a história de Karol Karol (Zbigniew Zamachowski), um imigrante polaco que vive em Paris e está passando pelo processo de se divorciar da esposa Dominique (Julie Delpy).
Rejeitado e infeliz, ao vagar pela cidade, Karol conhece outro polaco e, ali, inicia-se uma amizade que o leva de volta ao seu país de origem, onde acaba mudando sua posição social. Nesta virada, Karol planeja meios de se vingar de sua mulher e se sentir menos humilhado.
Neste filme, são as diferenças que sutilmente ditam a narrativa. A origem dos protagonistas, a língua falada por um imigrante polonês na França, o utópico desejo europeu de uma unificação igualitária são alguns dos elementos abordados com maestria pelo diretor polaco.
“A Fraternidade é Vermelha”, de Krzysztof Kieslowski
Lançado no final de 1994, “A Fraternidade é Vermelha” encerra A Trilogia das Cores de Kieslowski tratando de juventude e velhice, certo e errado, barreiras geopolíticas que – aos poucos – vão sendo cruzadas.
A premissa é simples: dirigindo de volta para casa, Valentine (Irène Jacob) atropela uma cachorrinha. Ao descobrir o endereço do seu dono na coleira do animal, ela conhece um juiz aposentado que tem como hobby espionar as conversas telefônicas dos vizinhos. Dali, surge uma amizade.
Assista a estes e outros filmes clássicos na Reserva Imovision
Na Reserva Imovision, você encontra um catálogo escolhido a dedo através de uma curadoria cuidadosa e antenada. Entre filmes independentes e cults atemporais, os clássicos também têm vez e buscam representar diferentes gêneros, países, diretores e estilos.
Entre alguns dos títulos que você pode encontrar na nossa plataforma, estão “Os Guarda-Chuvas do Amor”, do francês Jacques Demy, “Contos Imorais”, de Walerian Borowczyk, “Os Frutos da Paixão”, de Shūji Terayama, “A Dupla Vida de Véronique”, também do diretor Krzysztof Kieślowski, “O Vídeo de Benny”, do emblemático Michael Haneke, “Segredos e Mentiras”, de Mike Leigh, além de quatro pérolas de Nanni Moretti: “Eu Sou Autossuficiente” (1976), “Ecce Bombo” (1978), “Sonhos de Ouro” (1981) e “A Coisa” (1990).
Navegue e explore a Reserva Imovision
Agora que você já relembrou alguns dos filmes clássicos – novos e antigos – que fizeram história e seguem encantando os espectadores mais exigentes, considere assinar a Reserva Imovision para ter acesso a essas e outras obras de alta qualidade.
Na nossa plataforma, a curadoria é levada a sério: com obras difíceis de serem encontradas e uma valorização do cinema independente e de excelência, trazemos para você um extenso catálogo capaz de satisfazer todos os gostos, além de lançamentos semanais.
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